10 Dicas de Como Se Tornar Um Grande Mago Bruxo Feiticeiro

O Reino da Magia

O que é Magia? O que é Feitiçaria? O que é Bruxaria? Seriam nomes aparentemente diferentes que descreveriam uma mesma “coisa” de natureza ocultista ou metafísica?

Qual a diferença entre um Mago, um Bruxo ou um Feiticeiro? O que são ou quem são os temíveis Magos Negros? O que realmente seria a tão famosa e temida Irmandade das Trevas?

Quais seriam os principais sistemas de magia? Quais os mais fáceis e os mais difíceis de serem praticados? É perigoso fazer magia? Quais as vantagens e desvantagens de se tornar um mago, bruxo ou feiticeiro?

O que é ou o que significa Alquimia? Seria um processo mágico de natureza física como dizem algumas lendas ou apenas algo ligado a uma profunda transformação interior?

O que são realmente os Oráculos? Seria realmente possível adivinhar o futuro? A terapia holística seria apenas mais um termo moderno para a magia de cura do xamanismo?

Seria necessário nascer com uma espécie de dom espiritual ou paranormal para ser aceito pelo famoso plano astral e desempenhar tal função neste planeta ou bastaria apenas estuo e disciplina para tal ofício?

Estas e outras dúvidas serão respondidas neste artigo cujo objetivo é esclarecer todos os pontos obscuros com relação a essa fantástica disciplina que faz parte do vasto universo daquilo que chamamos de ocultismo.

A História da Magia

Magia, feitiçaria, sortilégio, bruxaria, bruxedo, ebó, trabalho, mandingas, não importa o nome dado a esta disciplina de natureza esotérica que também é considerada filosofia, arte, ciência e estilo de vida.

Magia é um assunto bastante vasto. A mesma envolve todas as culturas do nosso planeta e no mínimo 4.500 anos de História. Trata-se tanto de uma arte quanto de uma ciência experimental, onde a intenção ou vontade forte controla os seus resultados.

A origem da magia se inicia com o domínio do fogo e além de todo um contexto histórico de sobrevivência das espécies, do desenvolvimento da civilização, de sua cultura, foi o fogo o responsável por, ao lado das velas, um dos primeiros objetos e/ou instrumentos utilizados na feitiçaria para a abertura eficiente de portais extra dimensionais do mundo espiritual.

Definir o que seria magia é algo fácil de se conceber, porém difícil de ser explicado por palavras, sejam estas escritas ou verbalizadas.

Há duas filosofias mágicas que são a base do ocultismo mundial e principalmente ocidental. O Hermetismo e a Cabala.

Sistema/Filosofia de magia Hermética: supostamente idealizado e difundido pelo atlante divinizado pelo povo do antigo Egito, Thot, também conhecido em suas posteriores reencarnações como hermes e mercúrio (grega e romana respectivamente) se resume em sete leis ou princípios:

O Princípio do mentalismo: afirma que o universo é mental.

O Princípio da Correspondência: afirma que o que está em cima é como o que está embaixo, e o que está em baixo é como o que está em cima.

O Princípio da Vibração:  afirma que nada está parado; tudo se move; tudo vibra.

O Princípio da Polaridade: explana sobre o equilíbrio dos opostos, onde Tudo é duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meia-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados.

O Princípio de Ritmo:  afirma que Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento a esquerda; o ritmo é a compensação.

O Princípio da Causa e do Efeito: nada mais, nada menos do que o carma positivo e/ou negativo, onde afirma Toda Causa tem seu Efeito, todo o Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos planos de causalidade, porém nada escapa à Lei.

O Princípio do Gênero: explica a noção de positivo, negativo ou masculino e feminino, afirma que O Gênero está em tudo; tudo tem seu principio masculino e o feminino; o gênero se manifesta em todos os planos.

Sistema/Filosofia de magia Cabalística: orientações orais e compilados de magia que teriam sido passados por “Deus” para os patriarcas Hebreus como Abraão, Jacó e principalmente Moisés (além do Pentateuco teriam mais cinco) para que estes vencessem as adversidades mundanas as quais estavam expostos em seu tempo.

A base desse complexo sistema de magia estaria em uma misteriosa numerologia (conhecida como judaica)  e seu resumo em um diagrama chamado pelos judeus de Árvore da vida, onde seria mostrado a síntese de todo o funcionamento do universo e os mistérios de Deus.

São conhecidas três formas de Cabala ou de estudo da mesma e que seriam:

1 A Cabala Literal: a qual trata do uso de letras e dos números

2 A Cabala Prática: que trata da magia talismânica e cerimonial

3 A Cabala Não-escrita: que consiste no conhecimento correto da maneira pela qual os sistemas simbólicos estão dispostos na Árvore da Vida.

4 A Cabala Dogmática: que se trata da literatura cabalística.

O Trabalho Com A Magia

Trabalhar com magia requer muito estudo, pesquisa e análise antes de passar para a prática com a mesma pois assim como todas as ciências complexas do mundo profano exigem anos de estudo, assim também versa o ocultismo com relação à esta disciplina mágica.

Não há a necessidade de ser paranormal, médium de incorporação ou vidente para que se ingresse neste fantástico e muitas vezes campo de ação esotérica. Basta apenas estudar muito e ter rigorosa disciplina.

Também não há restrição de idade, sexo ou nacionalidade para que sejam praticados rituais mágicos, desde que baseados em certas regras com relação ás diferentes situações citadas.

Um clássico exemplo de como se pode causar uma grande tragédia de natureza espiritual em si ou em terceiros quando não se conhece os fundamentos da magia é o caso do menino mexicano e sua morte causada por possessão que deu origem ao filme “O Exorcista”.

Ao realizar o aparentemente “inocente” jogo do copo, acabou abrindo um portal que liberou o demônio Pazuzu. Esta brincadeira nada mais é do que uma incompleta e malfeita evocação a um determinado espírito e portanto considerada como um “ato de feitiçaria ou de magia“.

Na história verídica não foi o padre que morreu, e sim o menino que acabou ficando com sua constituição física bastante fragilizada e abalada.

 

O Mago

O Mago: aquele que detêm praticamente todos os conhecimentos sobre, magia, bruxaria e feitiçaria. Seria o posto máximo de sabedoria com relação a esta disciplina ocultista e

Conhece além dos sistemas mágicos mais famosos do planeta até os mais regionais. Geralmente trata-se de um erudito com relação às ciências ocultas.

Este místico pode ser um solitário em sua filosofia esotérica ou pertencer a comunidades iniciáticas, sendo assim um não iniciado ou um iniciado nas artes místicas.

O Bruxo

O Bruxo: geralmente pertence a uma religião na qual também se pratica a bruxaria (há exceções, é claro!). Exemplo: Wicca. Religião que também oferece seu sistema de magia de mesmo nome.

Assim como um mago pode ser “branco” ou pertencer a uma fraternidade branca e também optar por se tornar um mago negro (praticante de magia contrária ou negra) o bruxo pode ser bom ou mal.

A bruxaria ainda é considerada não apenas por ocultistas, mas também por historiadores como sendo a primeira religião do nosso planeta e  portanto o bruxo como o primeiro sacerdote.

O Feiticeiro

O Feiticeiro: geralmente não possui grandes conhecimentos sobre o ocultismo e muito menos pertence a uma religião que pratique a magia. Muitos são inclusive analfabetos.

Na grande maioria, os feiticeiros são solitários e vivem isoladamente dos grandes centros urbanos costumam “vender” seus serviços de feitiçaria de maneira informal como meio de sobrevivência.

Apesar de, como já dito linhas acima, possuir um conhecimento geral pequeno com relação a certas disciplinas esotéricas, muitos dos feiticeiros conhecem e dominam os fundamentos da feitiçaria, superando assim inclusive muitos magos com suas proezas metafísicas.

10 Dicas de Como Se Tornar Mago Bruxo Ou Feiticeiro

1 tem de aprender algum tipo de oráculo. Tarô mitológico ideal para consultas psicologizadas (terapeutas holísticos) e tarô cigano. Búzios (questões).

estudar muito (livros, áudios, vídeos etc).

3 ter 1 (um) altar (imprescindível).

4 ter um mestre, alguém para ficar debaixo de sua autoridade.

5 fazer todos os trabalhos de magia que lhes são pedidos pelos consulentes. 60%, 70%, 80% do que se cobra aos clientes vão para os trabalhos.

6 ter cuidado com as “aparências“. Os cinco sentidos nos enganam!

persistência nos trabalhos.

não prometer aquilo que as entidades não prometeram. Umbanda: depende de seu merecimento, kimbanda: depende de suas oferendas.

9 ter cuidados espirituais consigo mesmo. Banhos, talismãs, defesas psíquicas, velas sempre acesas, (sal grosso tira negatividade mas não repõem as energias)

10 investir tempo e dinheiro na magia.

O Profissional da Magia

Ser ou se tornar um MAGO tem reconhecimento dos órgãos públicos como atividade laboral, como já citado linhas acima e não apenas dos órgãos nacionais mas também internacionais, depois da revogação  do Art. 27 do Decreto-lei 3688, que proibia a predição do futuro e de outras práticas congêneres.

Muitas pessoas não sabem, no entanto, a Organização Internacional do Trabalho, uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU), que reúne representantes de  dos 183 países-membros para discutirem e elaborarem diretrizes das ocupações no mundo, reconhece, desde 1989, o cartomante e afins como atividade profissional para que cada país legisle a ocupação de acordo com sua Constituição.

Os magos, cartomantes e outros adivinhadores do futuro, saíram então de uma situação ou condição marginalizada para para serem catalogados sob o código 5152 na Classificação Básica Internacional de Ocupações (ISCO), cuja pauta em questão, reconhece o serviço remunerado para todos os cartomantes, numerólogos, astrólogos, runólogos, jogadores de búzios, quiromante e/ou quirólogos (leitores de mãos) e qualquer outro que realize previsões e orientações sobre o futuro.

Em 2002, o Ministério do Trabalho (por intermédio da Classificação Brasileira de Ocupações) passou a reconhecer o cartomante, o tarólogo ou tarotista, o vidente e todos os outros adivinhos e formas de trabalho e/ou serviço de predição do futuro como  uma ocupação remunerada (código CBO 5168-05), criando normas de ética profissional e de conduta, assim abrindo espaço para uma possível regulamentação no futuro.

Inclusive, a própria CBO já determinou pré-requisitos a época da regulamentação profissional: ensino médio completo (o antigo e famoso Segundo Grau ou nível Colegial), somado de prática comprovada de no mínimo cinco anos de atendimentos oraculares ininterruptos (obviamente atestados por lojas místicas que o empregaram, os cartomante nesse caso, ou de seus consulentes) ou ainda de duzentas horas-aulas (simpósios, congressos, professor, escola esotérica etc.).

Com base nos pré-requisitos acima citados e determinados pela CBO, estes já se constituem por si mesmos, um motivo para que todos os praticantes de adivinhação (o que incluem os magos) estudem e façam cursos especializados de nível, básico, intermediário e avançado em sua área de atuação.

Obviamente, tudo isso acima citado, deverá ainda passar por determinados tramites em órgãos públicos e nenhuma entidade jurídica ainda está apta a gerir esta classe em questão, tampouco qualquer comunidade ou grupo entusiasta de cartomantes, como um exemplo simples, ainda existe a necessidade de leis estaduais e federais para abrir um Conselho Regional, por exemplo.

Como se pode perceber no que foi exposto linhas acima, existe muito mais preconceito e ignorância sobre fatos e leis do que a ausência de reconhecimento jurídico a esta causa.

Gostem ou não, aceitem ou não, é fato constatado que se caminha para a organização jurídica da profissão de cartomante, bem como das demais já citadas e de natureza adivinhatória.

No entanto, não devemos confundir  “ocupação remunerada” com “profissão regulamentada”. São obviamente duas coisas distintas.

A primeira se refere a produção de bens e serviços, na qual a própria demanda determina o processo laboral, como no casa dos vendedores, modelos, fotógrafos etc.

Já no caso da segunda categoria, estão aquelas definidas por lei e com regulamentação própria, de direitos e garantias, tais como o caso dos taxistas, dentistas, médicos, advogados etc.

Além de todo o exposto linhas acima, o futuro profissional da magia, feitiçaria ou bruxaria deve se especializar em algum tipo de conhecimento profano (faculdade, marketing digital, idiomas etc.) que o auxilie em sobreviver às custas desta profissão em questão.

Considerações Extras

A profissão ou trabalho como mago para ser levada a satisfatórios níveis de realização é necessário muito estudo, muita base teórica.

Também é possível não ser necessário passar por todos os trâmites legais acima citados. Existem outras formas de se praticar a feitiçaria assim como é feito na religião Wicca com relação a bruxaria.

Feiticeiros ligados a religiões de matriz africana como o Candomblé e a Umbanda possuem sua federação que permite além da realização de suas atividades de natureza religiosa, a prática do sistema mágico peculiar a sua religião.

Ainda há uma terceira opção: O futuro mago, feiticeiro ou bruxo pode se “travestir” de terapeuta holístico e além de realizar suas curas de natureza “terapêutica” também pode praticar seus rituais de magia com os quais mais tenha afinidade.

Para tanto, basta se inscrever na Regional de sua cidade como autônomo da terapia holística independente se trabalhará com cristais, florais, cromoterapia ou outro segmento místico terapêutico.

No vídeo abaixo, são indicados vários livros de magia , oráculos e ocultismo como a base de estudos do daquele que almeja se tornar um futuro magista (profissional):

14 comentários sobre “10 Dicas de Como Se Tornar Um Grande Mago Bruxo Feiticeiro”

  1. Amanheci com vontade de ser bruxa. fazer algo ser algo assim. ando sentindo dores. creio que é falta de me expressar. de trabalhar neste sentido.

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