Sob muitos aspectos vibratórios, acreditamos que todo médium na Umbanda é, em menor ou maior grau, um mago. Ele ativa e desativa, constantemente, durante as consultas espirituais, os campos de forças dos Orixás, pelas suas rogativas, invocações e evocações. Ampara-os as entidades astrais que o assistem através do mediunismo.
Um verdadeiro médium magista tem uma conduta ilibada, de moral elevada, e busca incessantemente sua evangelização. Tem ordens e direitos de trabalho junto aos pontos de forças da natureza - Orixás - fixadas em seu mental antes de sua encarnação pelos Guias Astrais que o assistem. Cabe-lhes honrá-las, com humildade e diligência, zelando com afinco os poderes magísticos que lhe foram outorgados. Por sua vez existem zeladores astrais que "vigiam" e guardam os campos de forças dos Orixás para que estes médiuns magos não distorçam suas ordens e direitos, trabalhando objetivando sempre o bem coletivo. Estas ordens de trabalho podem ser retiradas a qualquer tempo, pois não pertencem ao médium - notadamente quando o mesmo se desvia do caminho reto do evangelho de Jesus, distorcendo e sendo causador de efeitos negativos pela magia gerada, desrespeitando o livre arbítrio e o merecimento dentro da Lei Maior de Causa e Efeito que rege a harmonia energética da coletividade. Nestes casos, o efeito de retorno é terrível, caindo este médium rapidamente, no mais das vezes sendo amparado pelo astral inferior e seus quiumbas, espíritos mistificadores e embusteiros que se fazem passar por Caboclo, Preto Velho e Exu da genuína Umbanda - a Lei Maior Divina em ação.
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