quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

 Dimensões


Esse tema é sempre fantástico, maravilhoso... e acredito que nossa ciência está para dar o grande salto e alcançar além do nosso universo tridimensional. Porque todos os fenômenos psíquicos, p.ex., acontecem usando uma outra dimensão além da 3a. A própria telepatia funciona pela interação instantânea das mentes, e nada há que possa bloquear ou retardar o contato.

Imaginem um universo linear. Uma linha só. Seus habitantes são uns pontinhos que andam para cá e para lá, sobre a linha. De repente, vai você e bloqueia a linha com a ponta do seu lápis. Os habitantes param no bloqueio e ficam imaginando o que seria aquilo que surgira ali inexplicavelmente, uma vez que eles não têm uma visão bidimensional e muito menos tridimensional. E você escolhe um daqueles habitantes da linha, e passa-o para o outro lado do "bloqueio". Ele se surpreende. Que terá lhe acontecido? Para os outros habitantes da linha, o fenômeno foi estonteante: seu colega desapareceu misteriosamente da frente do bloqueio e ninguém sabe onde foi parar. Enquanto isto, os habitantes do outro lado do bloqueio vêem surgir do nada um outro habitante da linha, que conseguiu ultrapassar o misterioso bloqueio. Mas, levando o habitante para o outro lado do bloqueio, você mostrou a ele que existe uma passagem além da sua linha. Você mostrou a ele o universo bidimensional. E ele não encontra mais sossego na alma, enquanto não consegue entender o fenômeno que lhe aconteceu.

Você, com pena dele, arrasta-o novamente para fora da linha e ele compreende, enfim, que existe um mundo maior, que existem habitantes bidimensionais, ele conhece formas como o círculo e o quadrado, que são formados de linhas iguais ao seu mundo. Mas ele ainda não pode vê-lo, pois você está num universo ainda inatingível para ele: o universo tridimensional.

E então, você resolve testar novamente o seu amiguinho e traça um círculo em volta dele. E ele fica preso ali, tentando ultrapassar aquele novo bloqueio que apareceu em seu caminho. Como você acaba por perceber que ele não vai conseguir mesmo, você o pega novamente e faz com que salte sobre o traço que fez no chão. Seu amiguinho fica maravilhado! Acabou de conhecer a 3a. dimensão! Acabou de ver você!... Que visão maravilhosa! Pôde ver aquele que vem despertando sua maior compreensão dos fenômenos universais! E, feliz, fica saltando para fora e para dentro do círculo, para espanto dos habitantes bidimensionais, que vêm seu amiguinho desaparecer e aparecer misteriosamente dentro de seu mundo.

E agora, o teste final: Você prende seu amiguinho dentro de uma esfera de vidro, hermeticamente fechada, e fica observando seu novo desespero. E o desespero aumenta quando ele percebe que nem você poderá retirá-lo dali.

E de repente, você vê seu amiguinho aparecer fora da esfera, voltar para dentro dela novamente, e sair de lá mais uma vez. Ele descobriu uma passagem pela 4a. dimensão, da mesma forma que passou da primeira para a segunda e da segunda para a terceira dimensão! Só que você não consegue compreender como ele fez isto, da mesma forma que os habitantes do círculo também não compreenderam quando ele apareceu e desapareceu de seu mundo bidimensional, e da mesma forma que os habitantes da linha também não entenderam como seu colega conseguiu vencer o bloqueio, aparecer e desaparecer da linha.

Assim estamos nós, vendo as naves aparecem e desaparecerem no céu e procurando compreender o fenômeno dentro da nossa física tridimensional.

Um sensitivo, quando provoca o desaparecimento de um objeto numa sala e o instantâneo aparecimento do mesmo em outra sala, está inconscientemente usando o mesmo processo. De alguma forma, ele consegue locomover objetos através de uma 4a. dimensão.

Assim, vamos esperar que nossos cientistas de hoje, com suas experiências com velocidade, tempo, dobra no tempo e etc., consigam descobrir o que existe além da nossa compreensão tridimensional. Certamente, serão descobertas fantásticas mas, como diz Teilhard de Chardin:

"NA ESCALA DO COSMOS, SÓ O FANTÁSTICO TEM CONDIÇÃO DE SER VERDADEIRO'.

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Texto de: Márcia Villas-Bôas

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