quarta-feira, 5 de janeiro de 2022
MEDO - O Maior dos Paradigmas
Todos falam em mudanças, mas também concordam que mudar é coisa muito lenta e muito difícil e ficam se questionando sobre as causas de tanta dificuldade.
Penso que as pessoas não mudam por causa do medo, tão fortemente entranhado na alma que até já se acostumaram a dar ênfase ao drama, às catástrofes. Cultivam o trágico e alimentam esse culto todos os dias, ouvindo as tragédias que correm pela mídia, grudados no jornal da TV e ouvindo notícias terríveis acontecendo por todo o mundo e que vão criando em sua alma o medo de uma catástrofe iminente. E isso fecha todos os caminhos, segura qualquer expectativa de uma felicidade duradoura.
E de onde vem todo esse medo?
Vem da cultura religiosa que lança idéias mórbidas, que aprisiona as pessoas no medo, que ensina que esse mundo em que vivemos "é um vale de lágrimas" e cultiva também as crenças apocalípticas com o chavão: "De 2000 não passará". Passou. Mas as mentes doentias logo trataram de prorrogar o prazo. Ensina também que é somente através de muito sofrimento que conseguiremos resgatar um mal ancestral. Ou que temos que sofrer para resgatar um carma do qual não temos a mínima lembrança.
Aos chefes, sejam políticos ou religiosos, não interessa um povo sem medo sobre o qual não conseguiriam impor seu controle. E criaram a idéia de um Deus que tudo vê, que castiga aqueles que não são bonzinhos. Mas, como cidadãos do Universo, somos livres, sem nenhum deus a exigir que sejamos servis.
Quando a pessoa consegue um pouco de felicidade, fica até com medo porque já lhe ensinaram que... "o que é bom dura pouco".
Alguém nos ensinou que estamos aqui para curtir a vida, para sermos felizes em todos os dias de nossa existência terrena e termos sucesso naquilo que fazemos? Não!....
O que ouvimos com frequência é: "Cuidado... Não vá com tanta sede ao pote! Quem ri hoje, chora amanhã!"
O que escutamos ao longo da vida? Que a felicidade só chega depois de muito sofrimento e depois de muita ralação.... e talvez nem chegue nessa vida mas, pelo menos, já está garantida uma felicidade futura.
A pessoa se encolhe, perde a graça em viver, e fica presa naquele eterno medo do amanhã, tolhe sua criatividade, seus talentos, vendo somente o mal e a negatividade em tudo.
Esse medo já virou um paradigma, uma síndrome genética, vem de gerações e gerações de pessoas que acreditam no sofrimento, na choradeira. E, como os paradigmas são difíceis de serem quebrados, acreditam que se a pessoa não tiver medo do amanhã, será um irresponsável que não sabe controlar a própria vida. Mas, na verdade, quem não tem o controle de si mesmo são as pessoas que acabam doentes de tanto medo, tanta preocupação com o futuro e suas possíveis catástrofes que acabam mergulhando na depressão ou no pânico; ou criam mentes deformadas, acostumadas a mentirem desde criança para fugirem da repressão ou do castigo.
Medo de doença, medo do futuro, medo do apocalipse, medo da morte....
E se tanto medo não existisse? Se nos ensinassem, desde pequenos, que morrer era a passagem para a grande aventura de uma nova existência, carregando conosco nossa plena consciência e nossas experiências, como seríamos hoje? Como seríamos hoje se nos ensinassem a acreditar em nós mesmos, em nossa força interior, e que somos herdeiros da felicidade e não da dor e do mal? Será que alguém se preocuparia com idéias apocalípticas? Será que existiria a depressão ou a síndrome do pânico?
Como seria então a nossa vida?... Com certeza, seria uma vida muito mais feliz, plena e cheia de realizações.
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Texto de: Márcia Villas-Bôas
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Nibiru - 2012 e as Catástrofes
Percebendo o aumento, principalmente na internet das mensagens e canalizações que falam em todo tipo de catástrofes, 2012, Nibiru, etc. colocarei a seguir algumas informações, conclusões de estudos, orientações espirituais com intuito de trazer um “outro lado” uma “outra perspectiva” não para impor uma “verdade” e sim para que cada um tire as suas próprias conclusões.
Procurem pesquisar e estudar.
Lembrem que quando ignoramos informações e conhecimentos ligados a um assunto somos alvos fáceis do engano.
Visando sempre “O caminho da Verdade” desejo que a paz e a misericórdia sejam ancoradas em cada um de vossos corações.
Carina Greco
13 de maio de 2009.
A RESPEITO DAS CANALIZAÇÕES, MENSAGENS e CATÁSTROFES
Vamos a algumas considerações:
- Para que um ser tenha condições de alcançar uma freqüência capaz de se “conectar” com as consciências que chamamos de Hierarquia Espiritual de Amor e Luz (Mestres Ascensionados, Arcanjos, etc.) o mesmo tem que ter uma “impecabilidade” em todos os sentidos. Isto significa que a sua consciência e espiritualidade tem que se sobrepor a qualquer aspecto “terreno”. Do contrario as “mensagens e canalizações” que essas pessoas “recebem” estão intimamente ligadas aos aspectos da personalidade e principalmente a crença das mesmas e de entidades espirituais que se encontram dentro de uma matrix de mentiras e manipulações. Isto não significa que uma pessoa não possua as condições de chegar nesse nível, tem muitas pessoas que vibram no reto pensar, reto sentir e reto viver, etc. E eu ainda não sou uma delas....rrsss;
- Nunca em nenhuma circunstancia qualquer ser ou consciência que se encontre num patamar evolutivo superior seja encarnada ou em outros planos dimensionais alertará ou falará de CATÁSTROFES mesmo sabendo que alguma coisa esta por vir. Isto é muito importante. Lembrem que nos humanos temos poder criador, somos co-criadores aqui na terceira dimensão e como tal se alimentamos certos pensamentos somos capazes de fazer com que eles realmente se concretizem;
- Uma consciência de amor e luz NUNCA vai “inserir” MEDO nas pessoas, mesmo colocando que não quer fazer isso e que essa mensagem é só uma alerta;
- Não existem pessoas escolhidas, países escolhidos, povos escolhidos como tenho lido ultimamente em algumas mensagens: a HUMANIDADE TODA É ESCOLHIDA!!!
- Consciências de Amor e Luz nunca em nenhuma circunstancia nos colocam a prova, colocam condições ou nos punem por determinadas atitudes, pois Eles são possuidores de um dom que ainda não conhecemos por aqui: MISERICORDIA! (compreensão);
- A Terra e um planeta geologicamente novo! Ele ainda esta se “ajeitando”, todos os movimentos e mudanças são comuns a evolução do mesmo. É a humanidade (mais pobre) da Terra que por interesses (políticos- econômicos etc.) de poucos se encontra “mal localizada” no planeta (em cima de rachaduras de placas tectônicas, nas encostas de morros devastados, próximos a rios, represas, etc.) e obviamente acaba sofrendo com estas transformações. E não estou esquecendo que muitas dessas “catástrofes” são descaradamente provocadas, mas esse é outro assunto;
- Discípulos que se dizem “ser” discípulos da luz e que estudam e praticam a tanto tempo ensinamentos deixados por grandes Mestres, NÃO DEVERIAM entrar em paranóia porque a onda vai vir, o mar vai subir e sair procurando um lugar para se refugiar.....isso soa contraditório...CADÊ A CONSCIENCIA DO ETERNO, DO ESPIRITO, DA VIDA ALEM!!
- A orientação que tenho das Consciências de Amor e Luz que me tem “acompanhado” nesses últimos anos e que NADA “grande” irá acontecer apenas movimentos em lugares específicos. Ou seja, a Humanidade não corre risco de crise, pandemia ou de virar pó! Todo e qualquer informação a respeito desses assuntos visa levar as pessoas a se focalizar de cheio na matrix de controle e esquecer o que realmente temos que fazer aqui na Terra. NÃO ENTREM NESSA!!!!
- Se você acredita em Plano Avatarico, na encarnação de almas de elevado grau evolutivo (crianças chamadas de índigo, cristal etc.) para ajudar dentro dessa proposta, PENSE!!! Você tem idéia do trabalho que da inserir este projeto num planeta como a Terra, onde hoje alcançamos altos índices de negatividade. Agora que estamos conseguindo ancorar um pouco de luz (informação) ajudando a despertar muitas almas. Essas Supra Consciências vão deixar ir tudo água abaixo...... NÃO!!!
- A Hierarquia Espiritual chamada de verdade, justiça, amor e misericórdia pede: PARA ANCORAR A ESPERANÇA!!!! LOGO A CERTEZA NUM MUNDO MELHOR, MUITO MELHOR!! ELES NOS ALERTAM DE QUE NOS HUMANOS TEMOS A NIVEL MATERIAL TODAS, SIM TODAS AS FERRAMENTAS E CONHECIMENTOS TECNOLÓGICOS PARA REVERTER O ATUAL QUADRO DE DEGRADAÇÃO DO PLANETA. E TODOS OS DISCIPULOS DA LUZ TEM AS FERRAMENTAS ESPIRITUAIS PARA ACABAR LOGO COM TANTA NEGATIVIDADE E ANCORAR FOCOS DE LUZ, AMOR E FRATERNIDADE NA TERRA.
IMPORTANTE
A RESPEITO DE 2012 E NIBIRU
Com respeito a esta data devemos tomar algumas considerações:
1 - Se consideramos a opinião de alguns estudiosos entre ele Zacharias Sitchin sabemos que Jesus nasceu no ano 6 ou 7 antes de Cristo. Se for assim o tal de 2012 já foi!! Mesmo não tendo provas contundentes é uma hipótese que podemos considerar;
2 - Os Maias nunca falaram em “2012” esta data foi calculada posteriormente. Os Maias tinham varios calendários, um deles (mais antigo) era chamado de “Cuenta Larga”. Este calendário usava uma unidade de tempo chamada Baktun. Para os Maias quando o 13 (décimo terceiro) Baktun chegasse ao termino estaria assinalando o fechamento de um ciclo. Cada Baktun tem 144.000 dias; vale a penas lembrar que este calendário foi introduzido pelos OLMECAS no ano 3113 antes de Cristo.
Veja a seguir a escala de unidades ligadas a este calendário:
- 1 kin = 1 dia
- 1 uinal = 1kin X 20 = 20 dias
- 1 tun = 1 kin X 360 = 360 dias
- 1 katun = 1 tun X 20 = 7.200 dias
- 1 baktun = 1 katun X 20 = 144.000 dias
- 1 pictun = 1 baktun X 20 = 2.880.000 dias
O CALCULO PARA CHEGAR À DATA DE 2012
Como o ciclo para os Maias “fechava” no termino do 13 Baktun foi feito o seguinte calculo:
144.000 (1 Baktun) X 13 = 1.872.000 dias
Este valor 1.872.000 dividido pelo número de dias a partir do cálculo atual referente à quantidade de dia que tem um ano (365.25) da como resultado o valor 5.125 anos.
Como a contagem deste calendário começou no dia 13 de agosto de 3113 AC, fazendo a seguinte operação: (5.125 – 3113= 2012) Obtemos esta data 2012!
Mas vamos a outras considerações:
Fritz Buck (autor do livro O Calendário Maia na cultura de Tiahunacu) fez uma observação importante: o multiplicador e o divisor (usados para efetuar os cálculos) deveria ser um número ligado ao próprio calendário no caso o matematicamente perfeito 360 e não 365.25.
Dessa forma os 1.872.000 dias correspondentes aos 13 Baktun dividido por 360 dariam como resultado 5200 anos. O que representa para quem conhece um pouco da historia 100 pacotes do número 52 (número de Quetzalcoalt ).
Se este cálculo estiver certo vemos que 5200 – 3113= 2087!!!
Este seria na verdade o ano da finalização de um ciclo, do 13 Baktun de um dos calendários Maias e não o final dos tempos ou fim do mundo.
NIBIRU
Pelas pesquisas e estudos da civilização sumeriana efetuadas pelo fantástico Zecharia Sitchin sabemos que existe um astro que os Sumérios chamam de Nibiru o qual seu símbolo principal é uma cruz! Seu nome significa o “planeta que cruza” “planeta da cruz”. Como o seu nome o diz ele literalmente cruza a elíptica do Sistema Solar em um tempo aproximado (correspondente a sua própria orbita) de 3600 anos.
O próprio Sitchin no seu ultimo livro (ainda não editado em português) chamado “O final dos tempos” faz um cálculo exato da passagem de Nibiru, ou seja, dos momentos em que cruzou a elíptica do nosso Sistema Solar.
Vejamos este cálculo:
1 - Antes do dilúvio transitou sem causar problemas ou catástrofes no sistema solar.
2 - 10.900 antes de cristo (aproximadamente) tivemos o “Dilúvio”. Neste momento algo mudou a orbita e transito de Nibiru aproximando o mesmo da Terra e causando a maior catástrofe dos últimos milênios. De acordo com estudos astronômicos existe a possibilidade que alguma coisa (Nibiru ou algumas das suas luas) tenha batido com Urano fazendo com que ele ficasse “deitado” (seu eixo norte-sul esta orientado para o sol). Se este fato for verdadeiro se explica o porquê da catástrofe que é chamada de dilúvio e o porquê a orbita de Nibiru passou de 3600 anos a 3450 aproximadamente.
3 - A seguinte passagem de Nibiru foi 7450 AC.
4 - Logo 4000 AC, quando o próprio Anu (rei de Nibiru) visitou a Terra.
5 - A ultima passagem foi no ano 556 AC.
6 - E a próxima (seguindo esta contagem) seria no ano 2900 DC.
Ainda temos muito tempo pela frente e muito trabalho também!!!
Vamos juntar todas as nossas forças mentais e espirituais e usa-las para reconstruir nosso querido e paradisíaco planeta em todos os sentidos.
Procurando irradiar muita, mais muita luz para que a humanidade, saia das trevas da ignorância (todos podemos contribuir com isso) e seja definitivamente LIVRE e obtenha novamente o direito da ESCOLHA, porém conhecendo as Leis Universais e não seja mais enganado e manipulado como foi ate hoje.
NA LUZ E NA VERDADE.
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Carina Greco.
Maio de 2009
Quando o Discípulo está Pronto
Uns dizem que quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece. Outros, ao contrário, explicam que, quando o discípulo está pronto, o Mestre desaparece.
Se aparece, ou se desaparece, são etapas de uma mesma jornada, a tal jornada que alguns chamam de caminho da iluminação.
Mas o que seria este caminho? Na certa não é uma estrada que se precise realmente trilhar. Ninguém necessita se mudar para o Tibet, ou fazer o caminho de Santiago, para conquistar a iluminação. O caminho é para dentro, em mergulhos gradativos até que a pessoa se torne um ser total, plenamente consciente.
O ser humano, principalmente o ocidental, sempre se preocupou em procurar suas respostas fora de si mesmo, e o caminho entre o consciente e o inconsciente sofreu uma ruptura, que pode ser restaurada na medida em que a pessoa se acostuma a se voltar para dentro e a trabalhar seu psiquismo.
Poderíamos dividir esta caminhada em 3 etapas preliminares:
1) O futuro discípulo não está pronto e nem está procurando um mestre:
É aquela fase em que a pessoa está totalmente fixada no mundo exterior, e seu encontro com o inconsciente só acontece através dos sonhos ou em raros momentos de relaxamento mental. Alguns ficam nesta fase a vida toda....
2) Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece:
De repente, no meio da loucura que é a vida voltada somente para o exterior, acontece alguma coisa que atrai o foco da consciência um pouco mais para o interior. Há um toque em nível consciente na estrutura interna, até então desconhecida, e um conseqüente estremecimento de todo o ser. Ele fica inquieto, começa uma procura, sem saber bem o que está buscando, até que encontra um mestre ... Uns se contentam com um só mestre, outros com vários. Alguns preferem seitas, religiões, livros, enfim... São também muitos os que ficam nesta etapa durante toda a vida.
3) Quando o discípulo está pronto, o mestre desaparece:
Aí chega aquela etapa em que o contato com o interior se faz com mais facilidade, e a pessoa já caminha a passos largos para romper o bloqueio entre sua consciência mortal e o seu Eu imortal e eterno, ou inconsciente, ou Eu Interior, ou que tantos outros nomes possa ter, mas que interage com todas as dimensões. O mestre desaparece, porque nenhum mestre, nenhuma religião, nenhuma seita pode lhe revelar coisas mais profundas e intensas do que aquelas que seu Eu interno tem a lhe mostrar.
Falei em 3 etapas preliminares de uma jornada, porque acredito que somente a partir desta terceira etapa é que começa, realmente, a Grande Caminhada, aquela em que a pessoa parte para a busca de seu verdadeiro lugar dentro do Universo visível e invisível que a rodeia.
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Texto de: Márcia Villas-Bôas
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Os Kahunas e o Segredo do Huna
Texto de: Silvia Addor, publicado na revista Shanti no.3, de março de 2003
Os antigos "Kahunas", sacerdotes estabelecidos no Havaí, chamavam a energia curativa que possuímos, de "mana" e o sistema que empregavam para utilizá-la, denominavam "huna".
Naquele tempo, o natural e o sobrenatural eram a mesma coisa. O mana era considerado um simples ato de magia e não havia céticos para negar sua existência.
A palavra huna significa segredo e a palavra kahuna significa aquele que guarda segredo. Este segredo é o conhecimento de como fazer acontecerem os milagres, seja na cura ou na vida diária.
Ninguém sabe exatamente a origem dos Kahunas. Alguns vêem uma ligação entre eles, os primitivos astronautas e os Continentes perdidos. Sua história chegou até nós oralmente e as lendas, naturalmente, variam. Provavelmente os primeiros Kahunas eram membros de 12 tribos antigas que viviam no Saara, quando este ainda era verde e viçoso. Ao se tornar árido, mudaram-se para o Egito de onde, talvez, seus segredos tenham sido usados na construção das pirâmides e na formação básica de várias religiões misteriosas. Finalmente, devido ao temor e à repressão, abandonaram o Egito e se estabeleceram no Havaí, embora haja quem diga que uma tribo voltou à África e se fixou nos Montes Atlas.
Infelizmente, os Kahunas, sempre pouco numerosos e com sua sabedoria psíquica, com o tempo tornaram-se menos universais. Porém, o que continuou, pelo menos no Havaí, foi o sistema de "magia" prática (curas milagrosas, controle das condições meteorológicas, influência sobre o fogo, profecias, etc.) executada até a chegada dos missionários cristãos.
Estes missionários entenderam o huna como magia negra e a sua prática foi proibida. Mas, embora oficialmente contra a lei, continuou a se desenvolver secretamente. As autoridades raramente puniam um Kahuna em ação, pois temiam provocar sua ira. O poder ou mana usado pelos Kahunas, tanto servia para fazer o mal quanto para curar. Contudo, o huna se opõe fortemente a fazer o mal a qualquer pessoa.
A eficácia do huna está baseada no profundo conhecimento da natureza, incluindo a humana. Os Kahunas são excelentes psicólogos e profundos conhecedores das ciências naturais. O resultado disso é a matéria com a qual os milagres são feitos.
O essencial para o sucesso do funcionamento do sistema é a premissa de que cada indivíduo possui três EU's (ou espíritos): o primeiro é o EU Superior, uma espécie de divindade onisciente; o segundo é o EU Mediano, que corresponderia à nossa vontade consciente; e o terceiro é o EU Inferior, primitivo, que controla apetites e desejos. Estes três EU's podem ser comparados às definições psicológicas de superconsciente, consciente e subconsciente.
Cada um destes três EU's contém seu próprio segundo corpo, um corpo etéreo; e cada um desses segundos corpos tem seu próprio tipo de poder específico.
Há dez elementos no sistema huna, a saber:
1. EU Inferior ou Subconsciente:
Tem memória, mas não pode raciocinar. Localiza-se no plexo solar.
2. EU Mediano ou consciente:
Não tem memória, mas tem total poder de raciocínio Corresponde ao hemisfério esquerdo do cérebro.
3. EU Superior ou superconsciente:
Conhece o passado, o presente e muito do futuro que já foi planejado, criado ou projetado em seu nível. Atua como um super eu ou anjo guardião paterno. Corresponde ao hemisfério direito do cérebro.
4. Corpo etéreo do EU Inferior:
Embora visível, é denso e adere a tudo que tocamos. Quando afastado do objeto tocado, dele se desprende uma longa linha imperceptível que liga a pessoa à coisa, numa união semipermanente. Não se sabe por quanto tempo perdura esta linha e o corpo etéreo em si.
5. Corpo etéreo do EU Mediano:
Não adere e não emite fios. É um condutor de mana de média voltagem, usado para pensar e querer; também forma o corpo espectral, no qual o espírito funciona depois da morte.
6. Corpo etéreo do EU Superior:
É a morada do Eu Superior e raramente faz contatos com o corpo físico.
7. Energia usada pelo corpo etéreo do EU Inferior:
Consiste em uma força elétrica de baixa voltagem, que pode fluir sobre as linhas aderentes descritas no item quatro. Pode carregar substâncias químicas com ela, ao fluir de pessoa para pessoa; pode tomar a forma de magnetismo e ser armazenada em substâncias porosas, como a madeira.
8. Energia usada pelo corpo etéreo do EU Mediano:
É responsável pelas atividades do pensamento e da vontade.
9. Energia usada pelo corpo etéreo do EU Superior:
É alta voltagem da força vital, tão alta que pode desintegrar átomos; realiza milagres.
10. O corpo físico que abriga os três EU's.
A magia atribuída aos Kahunas baseia-se na idéia dos três EU's e na sua capacidade de manipular a energia (ou mana) dos três corpos etéreos.
Obviamente, a fim de realizar esta operação, os três EU's devem estar em comunicação entre si. O subconsciente e o superconsciente comunicam-se entre si, sem que o consciente se dê conta disto. Quando um Kahuna quer que alguma coisa aconteça, ele apela para o seu EU Inferior, o qual então se comunica com o EU Superior.
Este processo poderia ser descrito da seguinte maneira: o EU Inferior, cuja sede é o plexo solar, envia suas mensagens ao EU Mediano, via sistema reticular operante (SRO). Trata-se de um complexo de nervos, composto por fibras nervosas, em forma de cone, que sai da base do cérebro e penetra em todas as partes do cérebro.
O SRO é denominado de "Porteiro da Consciência". Todas as informações que obtemos do EU Inferior são canalizadas através dele.
O Eu Inferior continuamente envia mensagens para o EU Superior através do SRO, porém, estas mensagens desviam-se da percepção do nosso consciente, enquanto estivermos voltados para o Mediano. As mensagens ao EU Superior são limitadas pela programação no EU Inferior; e o EU Mediano pode alcançar o EU Superior, somente através do EU Inferior. Assim, um dos principais objetivos no huna é remover as limitações do que pode ser enviado ao EU Superior, o hemisfério direito do córtex.
O Kahuna tem como um dos objetivos principais aumentar a atividade do hemisfério direito, pois é aí que os conceitos superiores são entendidos e onde se dá o pensamento criativo.
O EU Superior pode revelar-nos relacionamentos que nunca poderíamos ver de outra maneira. Pode criar estruturas que englobam informações armazenadas em nossa memória. Se você deseja que o EU Superior o ajude a realizar seus desejos, peça que conseguirá. O EU Superior vê sua vida como um todo, como o inter-relacionamento de todos os acontecimentos que ocorrem nela. Entretanto, o EU Superior só pode se manifestar através do hemisfério direito do cérebro e, este só pode ser ativado pela energia enviada pelo EU Inferior.
Os métodos pelos quais a pessoa pode se comunicar com o seu EU Inferior, são:
Através de hipnose: O estado hipnótico é comumente obtido através do relaxamento corporal, acompanhado por uma concentração num número limitado de estímulos. É a primeira prática que remonta à antigüidade, onde era usada como técnica mágico-religiosa pelos babilônios, egípcios e gregos. A Hipnose permite claramente ao EU Inferior que se exprima com liberdade.Um dos maiores valores da hipnose é fornecer ao EU Inferior ou subconsciente, um meio de nos dizer o que realmente queremos ou precisamos.
Através dos sonhos: Que, assim como a hipnose, constituem ainda um mistério. Ninguém sabe o que são, embora inúmeras teorias tentem explicá-los. O huna sugere que eles (sonhos), são um meio para o EU Inferior se comunicar com o EU Superior. A atitude do huna diante dos sonhos, parece indicar que o EU Inferior, durante o sonho, tenta integrar à personalidade, todas as atividades incompletas do dia e ligar estas experiências às experiências incompletas do passado. O propósito, aparentemente, é formar uma estrutura nacional. Também o EU Inferior usa os sonhos para tentar influenciar os acontecimentos futuros.
Os sonhos são produções teatrais escritas e encenadas pelo EU Inferior e sua matéria prima é tudo aquilo com que não nos ocupamos, quando estamos acordados.
O sono, de acordo com o huna, oferece uma ocasião propícia para o EU Inferior receber sugestões. Várias horas depois de deitar-se, talvez um registro se inicie automaticamente, como uma lista de orientação. O EU Inferior escutará as palavras e as converterá em pensamento. Então elas são recolhidas em seu corpo etéreo, onde permanecem inacessíveis ao processo normal de racionalização do EU Mediano após o despertar.
Através do pêndulo: Uma das maneiras mais fáceis de entrar em contato com o EU Inferior. Fazendo as perguntas certas, o EU Mediano é capaz de encontrar fixações e complexos bem profundos no EU Inferior. Você acha errado ganhar dinheiro? Você quer continuar casado? Você gosta de ser mãe? Perguntas como estas podem receber respostas surpreendentes e muito instrutivas, visto que os sentimentos verdadeiros da pessoa estão envolvidos.
Um pêndulo se move em cinco direções diferentes: vertical (sim), horizontal (não), para a direita (bom), para a esquerda (ruim) e em diagonal (talvez). Estes movimentos variam de acordo com o indivíduo e cada um tem seu próprio movimento de pêndulo. Os principiantes podem descobrir que lado pertence ao positivo, segurando o pêndulo e falando em voz alta a palavra SIM várias vezes. Depois deve fazer o mesmo para o negativo, usando a palavra NÂO.
O pêndulo, além de servir para obter contato com o subconsciente, tem mais aplicação do que se possa imaginar. Por exemplo: para determinar o local de uma doença, a escolha do alimento, decisões de todas as espécies, etc. De acordo com os partidários do pêndulo, as possibilidades deste instrumento são infinitas.
O mana é provavelmente o nome mais antigo conhecido para a energia curativa; talvez, um dia, venhamos a descobrir que os antigos Kahunas, com seu sistema ético de psico-religião, sabiam as respostas das perguntas que a maioria de nós apenas começou a fazer.
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Texto de: Silvia Addor
publicado na revista Shanti no.3, de março de 2003
Universos Paralelos e Livre Arbítrio
Universos paralelos podem parecer criação da mais imaginativa ficção científica, porém são um fato verdadeiro para a grande maioria dos físicos e astrofísicos contemporâneos.
A existência desses universos começou a ser encarada seriamente depois de algumas experiências específicas com as propriedades da luz. Antes dessas experiências, a física quântica já havia demonstrado que os átomos têm uma estranha característica: tanto podem agir como partículas (pequenos pontos) quanto como ondas (pontos em movimento). Esse estranho comportamento atômico recebe o nome de dualidade onda-partícula.
Se essa característica atômica já era surpreendente e intrigante, tudo ficou ainda mais fantástico após as experiências chamadas de "testes de dupla fenda". Nesses testes, um raio de luz foi projetado sobre uma tela, passando antes por outra, onde havia duas fendas. Quando as duas fendas da primeira tela estavam abertas, ocorria algo como se cada elétron estivesse passando pelas duas ao mesmo tempo. Quando uma delas era fechada, algumas áreas da segunda tela recebiam mais luz do que quando ambas estavam abertas, como se a luz "percebesse" que uma das fendas havia sido fechada e mudasse de rumo, dirigindo-se para a fenda aberta, atingindo a segunda tela com maior intensidade nesse lado.
A experiência levou à conclusão de que a luz mudava seu comportamento, escolhendo entre duas possibilidades: duas fendas abertas ou uma fechada. Essa idéia é a coluna vertebral da Teoria dos Universos Paralelos: todas as possibilidades para cada ação existem como um universo alternativo. E como existe um número infinito de possibilidades, também existe um número infinito de universos paralelos, e um número ilimitado de cada um de nós.
Compreender essa lógica é praticamente impossível sem a ajuda da matemática. Mas não se importe com isso. Basta que você aceite, pelo menos enquanto lê esse capítulo, que, por mais inacreditável que possa parecer, existem universos infinitos paralelos para cada possibilidade em nossa vida.
Um dos pontos, por exemplo, em que essa teoria se relaciona com nossa vida é a questão do livre-arbítrio. Há um antiquíssimo debate entre livre-arbítrio e determinismo: podemos mudar nosso destino, ou a vida segue em frente de acordo com um plano pré-formulado?
Imagine que você vá a um desses cinemas com múltiplas salas de exibições simultâneas. Você compra um ingresso, passa pela roleta, vai à lanchonete e compra um saco de pipocas. Entre numa sala e começa a assistir a um filme. Em poucos minutos, percebe que é um filme de que não vai gostar. Sai da sala e entra em outra. Gosta do filme e fica.
O que aconteceu, de acordo com a teoria dos universos paralelos? Você pode ver claramente que seu único livre-arbítrio em toda essa situação foi escolher a qual filme queria assistir. Seu controle sobre os filmes era nenhum. Todos os filmes nas salas de projeção haviam sido previamente escolhidos pela direção do cinema. E, mais ainda, todas as histórias dos filmes haviam sido previamente escritas por roteiristas e filmadas por equipes de diretores, produtores, etc.
De acordo com a teoria dos universos paralelos, a nossa vida é como a situação que você teria vivenciado no cinema. Versões diferentes de sua vida estão transcorrendo ao mesmo tempo. Elas existem nos universos paralelos. Assim como no cinema você não pode mudar o filme a que está assistindo, na vida não pode mudar o filme de que está participando. Mas tem a capacidade de escolher um ou outro filme, um ou outro universo. Desse modo, nossa existência seria um constante escolher e mudar de universos, mesmo a cada pequeno instante do dia-a-dia.
Vejamos outro exemplo hipotético, de uma situação imaginária específica. Imagine que você esteja sentado num banco de um parque e veja, um pouco à sua frente, um passarinho ferido. Você tem a capacidade de escolher o que vai fazer em seguida: apanhar o passarinho para levá-lo a um veterinário; tratar dele você mesmo; chamar um funcionário do parque; simplesmente ignorar o que viu; matá-lo, etc. São numerosas possibilidades, cada uma delas existindo num universo paralelo. Quando você escolhe uma dessas possibilidades está simplesmente escolhendo o universo em que vai atuar nos próximos segundos. Só que você não cria essas possibilidades (como sempre achou, até hoje). Elas já existem. Você apenas escolhe uma delas como seu próximo passo.
Claro que esse exemplo é bastante simples, pois tudo é muito mais complexo. O fato, por exemplo, de estar sentado no banco de um parque já existiu como possibilidade em outro universo paralelo e essa possibilidade foi escolhida por você antes de acontecer. Ver o passarinho também resultou de alguma espécie de escolha do seu "filme", pois você poderia estar no banco mas não ver o passarinho, ou apenas ver um passarinho saudável.
Se mergulharmos demais nessas hipóteses, a sensação é de que nossa própria sanidade mental está ameaçada. É claro que no dia-a-dia tudo isso está acontecendo num nível inconsciente e automático, com todos os nossos equipamentos mentais e volitivos sendo usados para manter o mundo tridimensional em funcionamento e nos permitir a tomada de decisões. Esse é o mistério da vida, a maravilhosa complexidade existente no mundo não depende de um conhecimento aprofundado dessas mecânicas, assim como não precisamos saber como funciona uma máquina de projeção para assistirmos a um filme.
No caso da Teoria dos Universos Paralelos aplicada ao cotidiano, a questão torna-se ainda mais complexa se tentarmos imaginar de que modo conseguimos pular de um universo a outro tantas vezes a cada dia, mudando tantas vezes o roteiro da nossa existência. Qual seria o nosso instrumento para isso e como essa passagem aconteceria? As tentativas científicas para encontrar uma explicação trabalham, hoje, simultaneamente com as ciências chamadas exatas e a psicologia, buscando uma explicação para aspectos da existência que ainda conhecemos pouco, entre elas a consciência e a vontade.
As conquistas do conhecimento exato influenciaram tanto o pensamento humano nas últimas décadas do séc. XX que os conceitos quânticos, nascidos no começo do século e voltados exclusivamente para a física, se espalharam por outras ciências e disciplinas, influenciando áreas como a medicina, a biologia, a psicologia, a neurologia e a filosofia, e prometendo avançar ainda mais no séc. XXI, alterando profundamente nossa vida e o conhecimento dela. Tudo indica que o Homo sapiens esteja se transformando em Homo quanticus, um ser que observa a si mesmo e a todo o Universo de uma forma totalmente nova e muito mais próxima da verdade.
Esses conhecimentos acumulados chegam até nós de forma desordenada e em uma velocidade que não conseguimos administrar. Isso provoca sérias preocupações, principalmente em muitas universidades importantes, que sentem a necessidade urgente de fazer com que os novos conhecimentos sejam um sistema de propulsão do ser humano em direção a uma vida mais plena e feliz, e não um gerador caótico de dúvidas e sentimentos de pequenez. Quando a ciência nos diz que a realidade é governada pela incerteza, ou que o bater de asas de uma borboleta em São Paulo pode afetar o clima em Singapura (como afirma a Teoria do Caos), não devemos perder o controle. Em vez de pular do navio durante a tempestade, devemos saltar para um novo universo. Cada novo universo, dizem algumas interpretações quânticas, representa um filme progressivamente melhor de sua vida. Portanto, elas nos aconselham: pare de tentar mudar o mundo à sua volta. Você não pode fazer isso. Ninguém pode. Porém, você pode mudar de mundo, saltando para um novo universo onde vai encontrar situações e eventos diferentes. A força para saltar de um universo a outro está dentro de cada um. As mudanças externas começam com mudanças internas. O ser humano é muito mais poderoso do que pode imaginar.
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Fonte: O LIVRO DAS REVELAÇÕES, de Eduardo Castor Borgonovi - Editora Alegro
Expansão da Consciência
Era uma vez um peixinho, que vivia com milhões de peixinhos bem no fundo escuro do mar. Um dia, esse peixinho resolveu se aventurar na superfície.
Chegando lá no alto, viu um céu límpido e se maravilhou. Viu um sol incandescente e se encantou. Viu enormes ondas, tão altas que ele perdeu de vista! Resolveu surfar numa dessas imensas ondas, e jamais havia experimentado sensação assim tão incrível! Ficou emocionadíssimo!
Voltou correndo para o fundo escuro do oceano e contou aos outros milhões de peixinhos o mundo extraordinário que havia descoberto. Mas, como ninguém nunca vira o céu azul, um sol dourado ou uma onda para deslizar, ninguém entendeu nem deu a menor bola, e ainda por cima acharam que o peixinho tinha ficado, digamos assim, meio birutinha.
No início o peixinho se sentiu isolado, melancólico e algo diferente dos outros. Mas quando alguém sabe mais do que alguém, realmente fica diferente de todos os "alguéns" que não sabem nada. Se você vê algo que ninguém viu, você sabe; se você aprende algo que ninguém aprendeu, você sabe; se você sente algo que ninguém sentiu, você sabe.
Saber é uma grande, grande diferença. Naturalmente que tem seus problemas: você cresceu mais do que os outros, testemunhou outras sensações, abriu mais a sua percepção. Aí você fica um pouco estranho para aqueles que não sabem o que você sabe. Como um médico, um engenheiro, etc, são estranhos para quem não conhece medicina ou engenharia. São diferentes. Mas ninguém discute isso, porque são situações tradicionais, convencionais.
A percepção de algo mais, traz uma expansão de consciência difícil de ser explicada, pois tudo é abstrato, é algo que se passa no seu interior, mas que transforma a sua vida externa.
Todo mundo sabe que temos dois hemisférios cerebrais: o esquerdo, que estimula o lado concreto, a lógica, o raciocínio: o direito, que estimula o lado abstrato, a inspiração, a sensação.
A expansão da consciência começa estimulando o hemisfério cerebral direito para equilibrar a sua capacidade de funcionamento com o esquerdo. Mas não para aí! Seria pouco para o potencial da capacidade do ser humano. Após esse equilíbrio, a grande aventura é superar ambos os hemisférios e dar um Salto Qualitativo de vida. E este Salto ocorre quando você deixa de ser um peixinho que só conhece as sombras do fundo do mar e de repente... de repente você está deslizando numa onda translúcida sob um céu azul e amarelo: descobriu uma outra dimensão de vida!
O Salto, que é a expansão da consciência, não aconteceu num só dia. E' um processo que, gradativamente, vai abrindo uma porta atrás da outra. A primeira porta é fácil, é tão óbvia e simples que, as vezes, nem se valoriza. O que é um erro. Porque tudo começa no simples e, com treinamento, vai ficando mais complexo. Só ao chegar no final é que você percebe que foi tudo simples.
Pois o complexo da vida é que ela é simples. E quando a consciência se expande, você alcança coisas simples, antes inimagináveis e até mesmo consideradas milagrosas.
Expandir a consciência é ter mais, fazer mais, viver mais, voar mais, confiar mais, ser mais.
Ainda há tempo!
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Texto de Anna Maria Costa Ribeiro
UNIVERSUS - O Jornal do Amanhã, no. 42 - fevereiro/março - 1998
Expansão da Consciência
Era uma vez um peixinho, que vivia com milhões de peixinhos bem no fundo escuro do mar. Um dia, esse peixinho resolveu se aventurar na superfície.
Chegando lá no alto, viu um céu límpido e se maravilhou. Viu um sol incandescente e se encantou. Viu enormes ondas, tão altas que ele perdeu de vista! Resolveu surfar numa dessas imensas ondas, e jamais havia experimentado sensação assim tão incrível! Ficou emocionadíssimo!
Voltou correndo para o fundo escuro do oceano e contou aos outros milhões de peixinhos o mundo extraordinário que havia descoberto. Mas, como ninguém nunca vira o céu azul, um sol dourado ou uma onda para deslizar, ninguém entendeu nem deu a menor bola, e ainda por cima acharam que o peixinho tinha ficado, digamos assim, meio birutinha.
No início o peixinho se sentiu isolado, melancólico e algo diferente dos outros. Mas quando alguém sabe mais do que alguém, realmente fica diferente de todos os "alguéns" que não sabem nada. Se você vê algo que ninguém viu, você sabe; se você aprende algo que ninguém aprendeu, você sabe; se você sente algo que ninguém sentiu, você sabe.
Saber é uma grande, grande diferença. Naturalmente que tem seus problemas: você cresceu mais do que os outros, testemunhou outras sensações, abriu mais a sua percepção. Aí você fica um pouco estranho para aqueles que não sabem o que você sabe. Como um médico, um engenheiro, etc, são estranhos para quem não conhece medicina ou engenharia. São diferentes. Mas ninguém discute isso, porque são situações tradicionais, convencionais.
A percepção de algo mais, traz uma expansão de consciência difícil de ser explicada, pois tudo é abstrato, é algo que se passa no seu interior, mas que transforma a sua vida externa.
Todo mundo sabe que temos dois hemisférios cerebrais: o esquerdo, que estimula o lado concreto, a lógica, o raciocínio: o direito, que estimula o lado abstrato, a inspiração, a sensação.
A expansão da consciência começa estimulando o hemisfério cerebral direito para equilibrar a sua capacidade de funcionamento com o esquerdo. Mas não para aí! Seria pouco para o potencial da capacidade do ser humano. Após esse equilíbrio, a grande aventura é superar ambos os hemisférios e dar um Salto Qualitativo de vida. E este Salto ocorre quando você deixa de ser um peixinho que só conhece as sombras do fundo do mar e de repente... de repente você está deslizando numa onda translúcida sob um céu azul e amarelo: descobriu uma outra dimensão de vida!
O Salto, que é a expansão da consciência, não aconteceu num só dia. E' um processo que, gradativamente, vai abrindo uma porta atrás da outra. A primeira porta é fácil, é tão óbvia e simples que, as vezes, nem se valoriza. O que é um erro. Porque tudo começa no simples e, com treinamento, vai ficando mais complexo. Só ao chegar no final é que você percebe que foi tudo simples.
Pois o complexo da vida é que ela é simples. E quando a consciência se expande, você alcança coisas simples, antes inimagináveis e até mesmo consideradas milagrosas.
Expandir a consciência é ter mais, fazer mais, viver mais, voar mais, confiar mais, ser mais.
Ainda há tempo!
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Texto de Anna Maria Costa Ribeiro
UNIVERSUS - O Jornal do Amanhã, no. 42 - fevereiro/março - 1998
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